O que está por trás do conflito Rússia X Ucrânia
O principal ponto por
trás da crescente tensão é a possível adesão da Ucrânia e Geórgia à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico
Norte).
Diante
das tensões crescentes entre Rússia e Ucrânia, o mundo acompanha as discussões
em torno de uma importante aliança internacional: a Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan). Criada em 1949, a Otan nunca perdeu sua relevância, principalmente com a
iminência de possíveis conflitos entre países.
Recentemente, Bolsonaro esteva na Rússia, em
visita ao presidente Putin. De acordo com o que fontes diplomáticas informaram
à BBC Brasil, o Brasil tem uma posição de não se intrometer no assunto entre
Rússia e Ucrânia.
A Rússia exigiu que a OTAN garanta que não vai se ampliar e aderir a Ucrânia
e a Geórgia. Além disso, o país exige que os americanos e os seus aliados
desistam de fazer manobras e implantações militares na Europa do Leste.
É importante aponta que o tratado
da OTAN, no artigo quinto, diz que se um membro for atacado militarmente, é
como se todos os membros fossem atacados.
Como a Ucrânia ainda não faz parte da OTAN, o máximo que os países pode
fazer é enviar armamento, o que já está acontecendo com o Reino Unido. Na visão
de Putin, a Ucrânia é russa e nem deveria ser um país.
A Ucrânia declarou que Moscou não pode impedi-la de construir laços mais
próximos com a Otan. Na realidade, a Ucrânia insiste que a Rússia está tentando
desestabilizar o país, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alegando um planejamento de golpe.
O próximo ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, anunciou que
um golpe poderia ser parte do plano russo antes de uma invasão militar.
Os Estados Unidos declararam, por meio de um telefone em janeiro de 2022
para o presidente ucraniano, o apoio ao país.
Em ligação com o presidente Putin, o presidente
americano Biden reforçou, novamente, que os Estados Unidos e os aliados irão
responder “decisivamente e imporão consequências rápidas e severas” à Rússia. Agora, a expectativa é de que Biden anuncie
sanções à Rússia. Apesar disso, instruíram seus cidadãos e diplomatas a
deixarem o país.
Além disso, os EUA junto com outras potências europeias aumentaram o
contingente militar na região e imagens de tropas militares e armamento
circulam nas redes sociais.
Na escalada de tensão entre os dois países, diversos representantes de
outras nações buscaram se posicionar como mediadores do conflito, e talvez, o
encontro mais emblemático tenha sido entre o presidente da França, Emmanuel
Macron, e Vladimir Putin. O encontro, definitivamente, marcou a mídia pela
inusitada cena dos dois presidentes conversando há metros de distância em uma
longa mesa.
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