27/09/2024

Em estreia pelo Cruzeiro, Fernando Diniz vai de rouquidão, bronca no vestiário à celebração

Técnico do Cruzeiro já mostrou suas características com reações e bronca no vestiário

Gritos para lá, orientação para cá, caretas, palmas em outro momento e até bronca no vestiário. O técnico Fernando Diniz estreou pelo Cruzeiro e já deu mostras das suas características à beira do campo e no relacionamento com o treinador. com um empate por 1 a 1 com o Libertad, mas com a vaga garantida nas semifinais da Conmebol Sul-Americana.

Durante a partida contra o Libertad, Diniz mostrou sua expressividade desde o começo do jogo. Foi intenso, buscando ajustar o time, orientando jogadores na linha lateral e reagindo à cada lance do Cruzeiro. Gritou, chamou a atenção e aplaudiu quando gostou de alguma jogada. Chegou rouco à coletiva de imprensa:

- Em relação à minha voz, toda vez que eu fico muitas vezes afastado, como fiquei três meses afastado, acabo gritando muito em treino e tal então é normal mas acaba tendo uma adaptação, acho que até semana que vem está tudo ok - falou o treinador na coletiva.

Depois do jogo, mesmo com a classificação, teve bronca no vestiário, como contou o zagueiro Zé Ivaldo na zona mista.

- Levamos uma bronca ali, porque todo mundo chegou quieto, sem comemorar. Mas mesmo assim estamos felizes pela classificação. Fiquei feliz de trabalhar com ele. Treinador inteligente. Todo jogador vai crescer ainda mais com ele.

Na saída de campo, o treinador também celebrou a classificação junto ao staff do clube.

- Vamos, Cabuloso! - gritou Fernando Diniz.

Por Redação do ge

18/09/2024

O corporativismo médico intensifica a crise no sistema de saúde do DF

Em meio à greve

A greve dos médicos da rede pública de saúde do Distrito Federal, que já dura várias semanas, não apenas expôs falhas no atendimento à população, como também evidenciou o corporativismo dentro da categoria, que resiste a qualquer forma de controle efetivo sobre a presença nos plantões. A paralisação, que intensificou o caos nos hospitais, trouxe à tona um problema recorrente: a falta de fiscalização eficiente, não por falhas do governo, mas por pressão dos próprios profissionais, que há anos resistem à implementação de um sistema rigoroso de controle de assiduidade.

Embora a Secretaria de Saúde tenha tentado em várias ocasiões implantar mecanismos que assegurem a presença dos médicos nos hospitais, a resistência da categoria impediu avanços significativos. A recusa dos profissionais em aceitar monitoramentos mais rígidos, como o ponto eletrônico, por exemplo, é apontada como o principal obstáculo. Mesmo em tempos normais, a ausência de médicos nos plantões é uma queixa frequente da população, e com a greve, essa situação se agravou ainda mais.

A categoria, que já conta com salários que podem chegar a R$ 80 mil, historicamente rejeita medidas que busquem fiscalizar o cumprimento da jornada de trabalho. Esse comportamento é atribuído ao corporativismo que domina o setor, onde parte dos profissionais prefere manter privilégios e flexibilidade, atuando também em consultórios particulares ou hospitais privados, muitas vezes em detrimento das obrigações com o serviço público. Durante a greve, essa prática ficou ainda mais evidente, e o controle sobre quem está realmente nos hospitais ficou praticamente inviável.

Os efeitos desse corporativismo são visíveis nas unidades de saúde. No Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), por exemplo, o cenário é de superlotação e falta de médicos, enquanto crianças e idosos sofrem sem atendimento adequado. A greve, ao invés de expor apenas a falta de negociação entre governo e categoria, escancarou como a resistência a um controle rigoroso sobre a presença médica contribui diretamente para o colapso do sistema público de saúde. O resultado é uma população desamparada, com pacientes aguardando horas ou até dias por um atendimento que, muitas vezes, não chega.

Enquanto o Código de Ética Médica garante o direito à greve, ele também exige que os profissionais mantenham o atendimento de urgência. Na prática, porém, a ausência de um sistema confiável de controle – boicotado pela própria categoria – faz com que a fiscalização sobre quem está ou não cumprindo essa obrigação seja quase impossível. Essa resistência ao monitoramento é um reflexo do corporativismo que prioriza os interesses internos da classe médica em detrimento da transparência e do compromisso com o serviço público.

O governo do DF tem encontrado dificuldades em negociar com a categoria, especialmente em meio a um contexto de orçamento apertado e demandas salariais altas. No entanto, a falta de adesão da classe médica a medidas de controle tem tornado a situação ainda mais desafiadora. Mesmo em tentativas anteriores de modernizar a gestão, com propostas de implementar sistemas que monitorassem a carga horária e a presença, as barreiras corporativas impediram qualquer avanço real. A resistência da classe médica a essas iniciativas impede que o governo tenha dados concretos para tomar decisões estratégicas e garantir um atendimento básico contínuo à população, mesmo durante períodos de greve.

O reflexo mais cruel dessa situação é vivido pela população, que acaba refém de um sistema de saúde falho, agravado pela falta de comprometimento de parte da categoria. O que deveria ser um movimento legítimo de reivindicação por melhores condições de trabalho e reajustes salariais se transforma, na prática, em uma crise causada também pela resistência de médicos a aceitarem maior transparência e fiscalização.

No centro da crise, a pergunta que fica é: até quando o corporativismo dentro da classe médica vai prevalecer sobre o dever de servir à população? Enquanto a pressão da categoria bloqueia avanços no controle de presença e dificulta a implementação de soluções, a saúde pública do DF se deteriora, e os cidadãos, os mais prejudicados por essa disputa, continuam desassistidos.


Por Jornalista Walter Brito

Opinião: A falência da saúde no Distrito Federal tem vários motivos: os usuários não cobrarem seus direitos, os governantes por aceitar pressão dos médicos e uma fiscalização frouxa, que, na maioria das vezes estão atendendo em clínicas particulares e seus nomes estão no plantão, portanto, instaurando o caos!

16/09/2024

Memphis fica fora de jogo da Sul-Americana

deve estrear pelo Corinthians contra Atlético-GO

Memphis Depay deve estrear pelo Corinthians na partida contra o Atlético-GO, no sábado, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena, pela 27ª rodada do
Campeonato Brasileiro.

O atacante holandês ficou em São Paulo e não viajou com a delegação para Fortaleza, local da partida desta terça-feira pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.

O entendimento é de que Memphis precisa de mais dias de treinos para reunir condições físicas de poder atuar pelo menos um tempo. Por isso, a opção da permanência dele em São Paulo para intensificar os trabalhos no CT Joaquim Grava.

A última partida de Memphis foi em 10 de julho, quando atuou pouco mais de 30 minutos pela Holanda na semifinal da Eurocopa contra a Inglaterra. O jogador deixou o campo, na ocasião, sentindo um problema muscular.

Depois de passar por PSV, Manchester United, Lyon, Barcelona e Atlético de Madrid, Memphis terá no Brasil a sua primeira experiência fora da Europa. O atacante assinou contrato válido até julho de 2026 e custará mais de R$ 70 milhões aos cofres do clube entre salários, luvas e bonificações.

Por Emilio Botta

11/09/2024

Associação Colombiana pede "punição exemplar" a Dibu Martínez

Por agressão a cinegrafista

tapa que Dibu Martínez deu na câmera após a derrota da Argentina nas Eliminatórias Sul-Americanas, repercute na Colômbia, local da partida. A Associação Colombiana de Jornalistas Esportivos (ACORD) exigiu punição exemplar ao goleiro argentino por parte da Fifa.

"A Acord Colômbia rejeita veementemente o ato de agressão do goleiro argentino Emiliano Dibu Martínez a um cinegrafista no final da partida. Jogar o equipamento do cinegrafista no gramado é um ataque à liberdade de expressão que nosso sindicato não admite. A Acord, como autoridade jornalística esportiva no país, exige que a FIFA gere uma sanção exemplar contra o senhor Emiliano Dibu Martínez, que não é um exemplo para as novas gerações", disse a associação colombiana em comunicado

Em entrevista, o cinegrafista envolvido comentou a situação. Johnny Jackson, disse ter sentido "muita raiva" no momento da agressão.

- Eles dão o apito final e, como cinegrafista, vou sempre em busca de reações. Simplesmente entro em campo, vejo o Dibu, vejo ele cumprimentando um goleiro reserva e me aproximo dele. E do nada, Dibu me derrubou. Isso me deixou com raiva, muita raiva, porque eu estava trabalhando, assim como ele estava fazendo - disse o cinegrafista, antes de demonstrar compreensão com o goleiro em vídeo nas redes sociais.

"Dibu, queria te dizer que não se preocupe, na vida todo mundo já perdeu jogos, talvez essa derrota tenha significado muito para você, mas siga em frente".

Dos dois gols sofridos por Dibu, o segundo foi de pênalti, convertido por James Rodríguez. Na rodada anterior das Eliminatórias, o goleiro levou o troféu da Copa América à virilha - a vitória sobre o Chile no Monumental virou palco de festejo pelo título do torneio continental. Foi uma repetição da imagem obscena da Copa de 2022, quando se destacou nas penalidades máximas contra a França e chocou com a comemoração.

A Argentina sofreu a segunda derrota nas Eliminatórias, mas continua líder, com 18 pontos. Em outubro, a tricampeã mundial vai enfrentar Venezuela, fora, e Bolívia, em casa.

Por Redação do ge

06/09/2024

Cristiano Ronaldo se emociona com gol 900:

"Recordes me perseguem"


Cristiano Ronaldo já fez isso 900 vezes. Literalmente. Mas ele não segurou a emoção ao marcar o segundo gol de Portugal contra a Croácia, no Estádio da Luz. Era, exatamente, o 900º gol de sua carreira. Aos 39 anos, o craque adiciona mais uma marca em uma trajetória repleta de tantas outras. E ele, simplesmente, não se cansa de alcançá-las.

“Os recordes vêm de uma forma natural, como vocês sabem. Eu não bato os recordes. Os recordes é que me perseguem”, declarou Ronaldo, ao canal RTP.

– Por isso, estou feliz. Mas, para mim, o mais importante é frisar o trabalho de equipe. Depois daquilo que fizemos na Euro, tínhamos de deixar uma boa marca, e foi aquilo que fizemos – declarou o craque.

Maior artilheiro de seleções do mundo e maior artilheiro da história em partidas oficiais, Cristiano Ronaldo admite que quer chegar aos mil gols. E não se importa com a idade. Com 131 gols por Portugal, ele diz que a falta de uma taça da Copa do Mundo não o incomoda. Segundo o craque, a Euro de 2016 preencheu esse vazio.

“Portugal ganhar uma Euro equivale a uma Copa do Mundo”, disse Cristiano.

– Já ganhei dois troféus por Portugal, o que vier a mais é espetacular. Não me motivo por essas razões, quero desfrutar o futebol, cada momento – garante o camisa 7.

No próximo domingo, Portugal recebe a Escócia, e Cristiano Ronaldo começa a perseguição ao milésimo gol. O craque tenta pensar na caminhada jogo a jogo e não faz projeções de quando atingirá tal marca. Mas sabe que a carreira está nos momentos finais.

– É difícil, eu tento implementar na minha vida, dia a dia, viver o momento de uma forma positiva. Um momento alegre, desfrutar cada momento do futebol, porque sei que está a chegar ao fim. Não vou mentir, mais um, dois, três anos, não sei. Vai depender muito da minha cabeça, da minha motivação, do meu estado físico. E é como disse, é desfrutar cada momento. Eu não vou planejar a longo prazo, já não faço isso na minha vida, é a curto prazo.

Por Redação do ge

03/09/2024

Botafogo, Cruzeiro e Flamengo lideram os gastos em 2ª janela

Com mais de R$ 1 bilhão em reforços


Outra janela bilionária. Após a 1ª janela de recorde de gastos, os times da Série A novamente ultrapassaram a marca de R$ 1 bilhão com o encerramento da 2ª janela. Os 20 clubes investiram, juntos, R$ 1.027.085.000 em 101 contratações.

Porém, o valor é um pouco inferior ao gasto no início do ano quando os times da elite somaram R$ 1,111 bilhões em 218 reforços. No ano, as cifras ultrapassam os R$ 2 bilhões

Vale reforçar que estes valores não necessariamente foram efetivamente gastos no período da janela. A contagem leva em consideração a quantia total divulgada dos valores acordados para o negócio acontecer, independente de quando serão efetivamente pagos. Os valores acima também incluem os montantes gastos por jogadores que já pertenciam ao elenco e tiveram suas compras definitivas exercidas na atual janela. Além disso, o levantamento não considera gastos com luvas, extras e intermediários. Os números também estão sujeitos à variação em função do câmbio e consequentes alterações no total de cada negócio. Os valores de gastos estipulados em bônus, uma vez que ainda não foram atingidos, não são contabilizados na pesquisa. Este número é atualizado apenas quando as metas forem cumpridas e o pagamento acertado.

O montante exorbitante desta janela teve contribuição principal de quatro clubes: Botafogo, Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras. Cada um gastou pelo menos 100 milhões de reais para se reforçar no período. Juntos, eles foram responsáveis por 63% do valor total entre os times da Série A com quase 650 milhões de reais.

O Botafogo de John Textor liderou com folga o ranking de clubes com maior investimento na aquisição de atletas. Foram oito negociações por cerca de 233 milhões de reais. O Glorioso pagou, por exemplo, quase 50 milhões de reais pelo lateral Vitinho, ex-Burnley. Ele é o defensor mais caro da década no futebol brasileiro.

O segundo clube com maior gasto no período foi o Cruzeiro do empresário Pedro Lourenço. Com o novo dono da SAF, a Raposa foi ao mercado para trazer sete novos nomes. Foram 176 milhões de reais. De uma janela para a outra, o aumento nos aportes para contratações foi de 1.385%.

Abaixo do Cruzeiro, o Flamengo agiu nas últimas semanas da janela e anunciou quatro contratações em menos de 10 dias. As cifras volumosas rubro-negras de 137 milhões de reais foram alavancadas com a chegada do meia argentino Carlos Alcaraz. O clube fechou o negócio por 20 milhões de dólares (R$ 110,6 milhões). Ele é a contratação mais cara da história do clube.

Lanterna do Brasileirão, o Atlético-GO foi, ao lado do Botafogo, quem mais buscou novas peças para reforçar o elenco em busca de uma retomada na competição. O Dragão contratou oito atletas: o zagueiro Philipe Sampaio, o lateral Rafael Haller, o volante Gonzalo Freitas, o meia Jorginho além dos atacantes Jan Hurtado, Janderson, Joel Campbell e Matías Lacava.

Por Roberto Maleson


Róger Guedes no Cruzeiro?

Atacante tem contrato até 2027 no Catar e ganha valores fora da realidade atual da folha do Cruzeiro O nome de Róger Guedes apareceu nos bas...