"O que vende é sangue"/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2025/l/R/PmnTcfQJecahmbN0UTWg/img-6011.jpg)
Abel Ferreira considerou normal a declaração de Estêvão de que está difícil manter o foco no Palmeiras. Prestes a se transferir para o Chelsea, o garoto recebeu apoio do treinador na entrevista desta sexta-feira, antes das oitavas de final contra o Botafogo, sábado, às 13h, no Lincoln Field, pela Copa do Mundo de Clubes.
– Se todos nós fizéssemos um esforço de estar no lugar dele, de ter 18 anos, idade da minha filha, e minha filha vai sair de casa e estamos assim dela sair. O Palmeiras tem uma coisa que ajuda e protege. Ao contrário de muitos clubes, o Palmeiras cuida de seus jogadores e por isso que os moleques vingam – declarou.
– Lembra o que aconteceu com Endrick? Pediram para ele ir para a equipe B. O Palmeiras protege e ajuda a crescer. Se tivéssemos um pouco de empatia. Ele é tão puro e ingênuo que falou da ansiedade. É normal. Não retiro uma vírgula do que eu já disse, que enquanto estiver aqui eu vou desfrutar – prosseguiu.
Para Abel, o fato de Estêvão estar prestes a se transferir para o Chelsea não tem influenciado seu desempenho. O camisa 41 se juntará à equipe inglesa assim que acabar a Copa do Mundo de Clubes.
– Ele é um desequilibrador. Em relação ao rendimento... (foi eleito o melhor dos jogos). Eu não sei o que vocês querem. Acho que é normal, um moleque que foi transferido. O que nos distinguem dos animais? Sentimentos e emoções, então é normal. É normal estar ansioso, normal um moleque que tem um sonho. A verdade não podemos dizer, ele é tão puro e moleque por ter 18 anos que falou o que sentia, porque é normal, e uma boa parte o trucidou – desabafou.
– É isso que vocês fazem nos jogadores aqui. Façam um resumo de jogadores top e ouçam o que dizem os jogadores sobre aqui. O Willian, vejam... É isso que vende, o sangue... É o que vende. Vocês ganham dinheiro de uma forma e nós de outra.
Após o empate com o Inter Miami na última segunda, Estêvão respondeu que a aproximação de sua despedida tem tornado difícil manter a concentração exclusivamente no Palmeiras. O garoto chegou a citar que em alguns momentos já se vê na Europa.
– Ele joga na seleção brasileira e podíamos ajudar o treinador da Seleção mostrando como joga bem. Quando não joga bem vem a mídia e (tapa na mão). Antes era o Messi, depois é o mané. Não é assim. Não vou pedir mais nada além do que ele já faz – completou.
Por Thiago Ferri
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