"Covardia"
No vídeo, Ramagem argumenta que teve o mandato cassado "na canetada", sem que o caso fosse submetido ao crivo do plenário. Segundo ele, a decisão desrespeitou o artigo 55 da Constituição Federal e o artigo 240 do Regimento Interno da Câmara, que preveem o direito à ampla defesa e a votação pelos pares em casos de condenação judicial. "Toda essa covardia porque eu teria votos para ganhar no plenário."
"Fui cassado por faltas, mesmo não tendo número de faltas suficientes [...] porque se presume que eu faltaria às sessões posteriores no ano que vem", alegou, classificando a decisão da Mesa Diretora como "infame e vergonhosa".
Ao final da gravação, o ex-parlamentar intensificou o tom contra o Supremo, chamando um ministro não nominalmente citado de "violador de direitos humanos" e "ditador", e decretou, em tom pessimista, o enfraquecimento do Legislativo: "A Câmara, efetivamente, acabou, por covardia de quem a preside".
Por Roberto Fonseca


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