Após votação informal no Discord

Um servidor do Discord, com mais de 100 mil usuários nepaleses, concentrou os protestos nos últimos dias e estava sendo acompanhado em tempo real pela TV do país. Lá, uma votação informal indicou o nome de Sushila Karki, jurista ex-presidente da Suprema Corte, o que foi confirmado pelo gabinete da presidência na sexta-feira (12).
Sua indicação ocorre após uma onda histórica de protestos violentos contra o governo, em que jovens atearam fogo a edifícios do governo e casas de ministros.
No domingo (14), a agência Reuters informou que o número de mortos nos protestos dos últimos dias subiu para 72. E mais de 2,1 mil pessoas ficaram feridas.
Na sexta-feira (12), o presidente do Nepal dissolveu o Parlamento e anunciou novas eleições para março de 2026.
Karki, de 73 anos, substitui K.P. Sharma Oli, que renunciou nesta semana por conta dos protestos. Ela é a única mulher a ter ocupado o cargo de presidente da Suprema Corte do Nepal.
Onda de protestos
Os protestos no Nepal começaram no início desta semana. Confrontos entre a polícia a manifestantes na capital, Catmandu, no primeiro dia de protestos, na segunda, expandiram a magnitude do movimento —a partir de terça, a população ateou fogo na sede do governo, no Parlamento, na Suprema Corte e em casas de ministros.
O estopim para as manifestações foi o bloqueio de redes sociais, como Facebook, Instagram, YouTube e X, pelo governo. Os protestos históricos são liderados pela Geração Z.
Segundo a TV estatal nepalesa, as manifestações são contra um bloqueio das redes sociais, como Facebook e Instagram, imposto na semana passada e por acusações de corrupção contra o governo. O slogan dos protestos: “Bloqueiem a corrupção, não as redes sociais”.
O governo justificou o bloqueio dizendo que as plataformas não colaboraram com a Justiça do país para combater usuários que, usando identidades falsas, estavam espalhando discurso de ódio e notícias falsas, cometendo fraudes e outros crimes.
O estopim para as manifestações foi o bloqueio de redes sociais, como Facebook, Instagram, YouTube e X, pelo governo. Os protestos históricos são liderados pela Geração Z.
Segundo a TV estatal nepalesa, as manifestações são contra um bloqueio das redes sociais, como Facebook e Instagram, imposto na semana passada e por acusações de corrupção contra o governo. O slogan dos protestos: “Bloqueiem a corrupção, não as redes sociais”.
O governo justificou o bloqueio dizendo que as plataformas não colaboraram com a Justiça do país para combater usuários que, usando identidades falsas, estavam espalhando discurso de ódio e notícias falsas, cometendo fraudes e outros crimes.
Ministra e marido agredidos após ter casa invadida
Os manifestantes chegaram a registrar em vídeo a invasão à casa de uma das autoridades do Nepal que foram vítimas de violência durante os protestos.
As imagens, gravadas com celular, mostram vários jovens vandalizando a residência da ministra das Relações Exteriores do país, Arzu Rana Deuba, e a atacando com ofensas e agressões.
Depois, o vídeo mostra o marido dela, Sher Bahadar Deuba, que é ex-primeiro ministro do Nepal, sendo carregado, com a camisa rasgada e o rosto ensanguentado.
A casa de outras autoridades também foi alvo nesta terça, como a do primeiro-ministro que renunciou, KP Sharma Oli, e outros antigos premiês.
De acordo com o jornal "The New York Times", os manifestantes colocaram fogo na casa de Jhala Nath Khanal com sua mulher, Ravi Laxmi Chitrakar, lá dentro. Ela teria sofrido queimaduras graves.
As imagens, gravadas com celular, mostram vários jovens vandalizando a residência da ministra das Relações Exteriores do país, Arzu Rana Deuba, e a atacando com ofensas e agressões.
Depois, o vídeo mostra o marido dela, Sher Bahadar Deuba, que é ex-primeiro ministro do Nepal, sendo carregado, com a camisa rasgada e o rosto ensanguentado.
A casa de outras autoridades também foi alvo nesta terça, como a do primeiro-ministro que renunciou, KP Sharma Oli, e outros antigos premiês.
De acordo com o jornal "The New York Times", os manifestantes colocaram fogo na casa de Jhala Nath Khanal com sua mulher, Ravi Laxmi Chitrakar, lá dentro. Ela teria sofrido queimaduras graves.
Por Redação g1

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