Será enviado Projeto de Lei à Câmara Legislativa para que o tributo caia 3% em três anos e retome ao patamar cobrado há seis anos. O GDF pretende renunciar a uma receita de R$ 345 milhões e R$ 400 mil reais até 2024 com a redução do ICMS para combustíveis.
Atualmente, a
alíquota no DF para o álcool e a gasolina é de 28% e, no caso do diesel, 15%.
Os valores, no entanto, são praticados desde 2016, sem sofrer qualquer reajuste
na atual gestão. De acordo com o texto do PL, até 2024, o governo abriria mão
de da receita para praticaria as alíquotas reduzidas de 25% e 12%,
respectivamente. Isto faria o DF retomar a menor taxa de ICMS praticada no
Brasil, que gira entre 25% e 34% atualmente.
O secretário de Economia do DF, André Clemente, explicou à coluna que
foi uma determinação do governador Ibaneis Rocha, que já havia assumido o
compromisso de retomar o patamar da carga tributária a anos anteriores. “Ele já
tinha me pedido a redução da alíquota assim que fosse possível, o que ocorre
agora em um momento em que os gastos com a pandemia estão mais controlados.”.
Clemente acredita que a alíquota menor vai pressionar a redução
inflacionária de produtos essenciais com a cesta básica e vai aliviar o bolso
do consumidor.
Redução de 20 centavos
Paulo Tavares, Presidente do Sindicombustíveis-DF, disse que a medida
vai ajudar a baixar o preço na bomba. “Esses 3% de diferença hoje pode
significar até 0,20 de redução no preço no litro. Esperamos que isso seja
aprovado na Câmara. Como eu sempre digo, o problema não é o posto, mas o
imposto.”
O setor comemorou a iniciativa do GDF. “Tivemos a grata notícia hoje que
o GDF, através do secretário André Clemente, nos ouviu. Tivemos uma reunião há 15
dias com ele em que solicitamos a força do GDF na tentativa de baixar um pouco
o preço da gasolina que hoje já está ficando insuportável devido à política de
preços da Petrobras”, contou Tavares.
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