CBF explica por que VAR usou câmera que irritou Flamengo em impedimento de Gabigol contra o Athletico-PR
Apesar de ter vencido o Athletico-PR e se classificado à semifinal da Copa do Brasil, o Flamengo deixou o gramado da Ligga Arena, em Curitiba, revoltado com um gol anulado.
Ainda no início do segundo tempo, Gabigol recebeu lançamento de Arrascaeta, driblou Bento e mandou para as redes. O impedimento foi marcado e confirmado pelo VAR, em uma análise que levantou algumas suspeitas em torcedores e também dirigentes e jogadores do clube. Enquanto o lance era revisto, o camisa 10 chegou a ameaçar uma comemoração, mas a marcação foi confirmada.
A decisão não foi concordada pelo Flamengo, tanto é que a direção optou por "lei do silêncio" e nenhum representante deu entrevista após a partida.
Nesta quinta-feira (13), dia seguinte ao jogo, Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, se manifestou e criticou a atitude de Gabigol.
"No jogo, houve uma comemoração como se não tivesse impedido. Mas as pessoas, todas, jogadores, torcedores, têm que esperar o momento final da segunda linha. Esse corpo inclinado tem tendência a enganar o visual. Quando a gente traça a segunda linha é que temos o resultado final", iniciou ele, antes de explicar o uso das câmeras.
"A opção da câmera é uma opção de referência do árbitro de vídeo, é uma escolha dele, para maior segurança do resultado final. O importante é que a gente saiba que, independente da linha, o resultado é o mesmo. Porque todas as câmeras estão calibradas, sincronizadas entre elas, e calibradas com as linhas do campo antes do jogo, o que garante o sistema, a ferramenta, se não a Fifa não aprovaria."
Por: ESPN.com.br
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