O governo já determinou a volta do auxílio emergencial. Primeiramente, a meta é que seja pagar quatro parcelas de R$ 200 entre março e junho, mas esse valor que poderá subir para R$ 250 por meio de uma negociação com o Legislativo. Esse é o valor máximo que o governo considera viável para agravar ainda mais as contas públicas.
Pelos cálculos do governo, poderão ser beneficiadas até 40 milhões de pessoas, parte delas já inscritas no Bolsa Família.
As contas de técnicos da Esplanada são de que, para bancar o benefício, o Tesouro Nacional terá que desembolsar pelo menos R$ 30 bilhões. O complemento necessário virá do orçamento do Bolsa Família, previsto em R$ 34,8 bilhões para todo o ano de 2021.
No entanto, para que o pagamento do auxílio emergencial seja iniciado já no próximo mês, o governo precisa, que o Congresso Nacional aprove a PEC Emergencial o mais rápido possível.
A equipe econômica admite que tudo será negociado com os parlamentares, mas deixa claro que não há como bancar nada acima de R$ 250.
Lembramos que o período de calamidade acabou em dezembro de 2020, pondo fim ao auxílio emergencial, e a PEC a ser votada dará uma espécie de perdão (waiver) para que o benefício possa ser retomado por mais quatro meses.
A PEC Emergencial que será votada pelo Congresso reúne aspectos apresentado pelo governo ao Senado no fim de 2019, mas nunca votados, mais trechos da PEC da Guerra, aprovada em 48 horas no início da pandemia do novo coronavírus.
O governo acredita na agilidade do Legislativo para que o socorro aos mais necessitados e comece o mais rapidamente possível.
Destacasse que o Governo deva ficar atento a possíveis fraude. Quanto a isso, a equipe econômica acredita que a efetividade do benefício, agora, será maior, pois, depois do cruzamento de dados, sabe-se quais são as pessoas que realmente precisam da ajuda financeira.
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